1 de setembro de 2014

Há 100 anos extinto

Extinto é extinto! Vão se para sempre! há pessoas e entidades que não tem plena consciência disso. A vantagem que temos nos dias de hoje, é ter  noção (ou não) que evitar tais acontecimentos está nas nossas mãos.

O pombo passageiro (Ectopistes migratorius) foi provavelmente a ave mais abundante no planeta. Estima-se que tenham chegado a existir mais de 5 biliões de indivíduos nos Estados Unidos. Viviam em enormes bandos, sendo que o maior chegou a ter 1,6 km de largura e 500 km de comprimento, com cerca de 2 biliões de aves. Para que este gigantesco bando atravessasse uma região, eram necessários vários dias. Durante o Verão, o pombo passageiro vivia espalhado pela América do Norte, a leste das Montanhas Rochosas. No Inverno, migravam para o sul dos EUA. Caçados maciçamente para servirem para a alimentação humana e animal, já apresentavam um sensível decréscimo no seu número em meados do século XIX. Como punham apenas um ovo de cada vez, o período necessário para a recuperação da espécie seria longo, mas a matança continuou antes que isso pudesse ocorrer. Estima-se que quase todos os animais do último bando existente (cerca de 250 mil exemplares) foram mortos num único dia de caçada em 1896. O último exemplar selvagem foi morto em Ohio, em 1900. O último exemplar em cativeiro, uma fêmea chamada Martha, morreu no Jardim Zoológico de Cincinnati a 1 de Setembro de 1914. O corpo da ave foi congelado e encaminhado ao Instituto Smithsoniano para ser taxidermizado e exibido ao público.





Fotografia de Martha ainda viva em 1914, o último exemplar de pombo-passageiro.



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