Património Natural

Em actualização

Baldio das Ferrarias

Apesar de não ser constituído por espécies autóctones, é uma floresta com grande valor ecológico e certamente económico. São cerca de 900 ha de terreno, onde o pinheiro-manso (Pinus pinea) e o Eucalipto (Eucalyptus) são as espécies arbóreas mais abundantes, há também uma pequena mancha de Sobreiros (Quercus suber) e centenas de Azinheiras/ Chaparros (Quercus ilex), que por se encontrarem entre os pinheiros tem o seu desenvolvimento atrofiado devido ao ensombramento das árvores de maior porte, o Cipestre-português (Cupressus lusitanica) também se pode encontrar no Baldio especialmente junto ao monte da primeira albufeira e numa pequena mancha mais interior.






"Esta forma de propriedade comunal é entre nós antiquíssima e em boa parte dos casos anterior à própria Nacinalidade.
Os Baldios integravam-se nos bens comuns dos concelhos e das freguesias, sendo utilizados por todos os seus habitantes.
Em Amareleja também existiram vários Baldios dos quais resta hoje um com cerca de 900 ha que foi submetido ao regime Florestal desde o inicio dos anos 60, os outros que existiram estão hoje integrados em propriedades particulares e só as pessoas  mais idosas conhecem alguns desses nomes e a sua localização.
 O Baldio das Ferrarias vulgarmente conhecido por "Baldio" é hoje propriedade da Junta de Freguesia. Outrora a propriedade era dividida em Lotes, e cada um desses lotes sorteado pelos habitantes que os exploravam mediante um pagamento à Junta, até ser novamente sorteado.
Hoje ocupado quase na totalidade por eucaliptos e pinheiros possui  três lindas albufeiras, de uma paisagem encantadora é o lugar perfeito para um  piquenique ou um passeio, é muito visitado nas segundas feiras de Páscoa com a romaria que a população faz neste dia."  Excerto  retirado daqui



Cegonhas da nossa terra



A emblemática Cegonha- branca presente em quase todas as vilas e aldeias do nosso país. Os dois casais que nidificam na terra do sol este ano foram muito bem sucedidos três juvenis cada.
Outrora mais numerosas, pois ainda me lembro de existirem dois ninhos na Torre e outros dois na fabrica, hoje em dia são apenas três casais, o que não visitei tem o ninho numa estrutura colocada para o efeito, junto das antenas de telecomunicações.

Apresento-vos  o ninho da Torre do Relógio desde que me entendo por gente que este ninho existe. Este ano com três juvenis, já bem desenvolvidos.



 Aqui são as das ruínas da antiga fábrica de moagem, fiquei com a impressão que um pouco mais velhas que as anteriores, pelo tamanho e também porque já testam as suas asas  exercitando o voo.







 Rio Ardila


Nesta região de secas acentuadas, existem ainda alguns recursos hídricos estes apresentam grandes variações no seu caudal, adquirindo um regime torrencial no Inverno, e no Verão regista-se um grande decréscimo a nível do seu caudal, é nessa altura que as ribeiras se resumem a pegos dispersos ao longo dos leitos secos.
O Ardila é o grande rio do Concelho de Moura, nasce em Espanha na serra de Tentúdia, junto ao mosteiro de Tentúdia e a poucos quilómetros de Valencia del Ventoso, a 1100 m de altitude, é um rio temperamental e ao longo do ano tem caudais extremamente variados que, antes da construção da barragem do Alqueva, iam ao ponto de ter zonas onde na Primavera / Verão o caudal era quase zero e com umas chuvadas se transformar num rio de grau 4 ou 5.O Rio Ardila é hoje em dia um dos poucos que ainda mantém troços onde muito pouca gente passou, mesmo assim ao longo do rio podem encontrar-se vestígios da ocupação humana, hoje transformados em habitat da fauna e flora, que por sinal ainda abundante e diversificada.
Os antigos moinhos situados em locais de excepcional beleza natural e de difícil acesso são o testemunho das duras condições de vida das gentes que neles trabalhava. A sua foz fica nas proximidades da cidade de Moura, a sul da barragem de Alqueva, o seu maior efluente é a Ribeira de Múrtega.

Açude na zona do Porto de StºAmador


Depois de alguns dias de chuva intensa 2006/08




Aqui com o caudal muito baixo, seca no ano de 2005




Ponte



Várias perspectivas


Zona da Barca em Moura, antes das comportas da barragem fecharem





Algumas das informações foram recolhidas em:
http://www.canoagem-turismonautico.com.pt/ardila.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Ardila
Quanto ás fotografias são todas da minha autoria....Tiago Batista