25 de julho de 2011

Amy Amy Amy

Tanto que poderia ser escrito, não faltassem as palavras para descrever tamanha perda para o mundo, principalmente o da música. Música, essa sim, é a que realmente interessa e importa! 
Drogada e bêbeda, era pois, coitada, é inevitável esta pobre alma não ser associada a esses dois vícios, mas porque insistir e realçar apenas esses aspectos, até acho piada a certas pessoas, que via Facebook se manifestavam sobre o sucedido, comentários  tão parvos e estúpidos como os próprios que os fizeram, de certo era para parecerem actualizados já que toda a gente falava no assunto. No Face todos temos que parecer cultos e actualizados, Bocanas é que são!
Só se prejudicou a ela, chegando ao ponto a que chegou, este fim triste era mais do que previsível, já se diz que se alguém lhe tem estendido a mão, tudo isto poderia ter sido evitado, adiado, talvez, penso eu.
Calou-se para  sempre a cantora dos excessos com voz de diva, voz essa que parecia demasiado potente para o corpo de onde era projectada, tinha tudo para ser estrela, quem sabe se não foi uma simples estrela (de)cadente.
Amaldiçoei-a ao cancelar o concerto no Sudoeste, o bilhete foi comprado principalmente  pelo seu concerto, ainda assim pensei que haveriam outras oportunidades, enganei-me. 
A vontade de a ver em palco minimamente sóbria era muita, pois o único concerto que tive oportunidade de assistir, (se é que se pode chamar aquilo um concerto), foi em 2008 no Rock in rio. O espectáculo com que ela nos brindou, apesar da grande desilusão que foi, serviu para aguçar ainda mais a minha curiosidade em vê-la bem num concerto, infelizmente agora é mesmo impossível.
Bye Amy


Imagem retirada do google
Biografia
Amy Jade Winehouse (14 de setembro de 1983 - 23 de julho de 2011) nasceu numa área suburbana de Enfield, Londres, Inglaterra. Numa família judaica de quatro elementos com tradição musical ligada ao jazz. Seu pai, Mitchell Winehouse, era motorista de táxi e sua mãe, Janis, farmacêutica. Tem ainda um irmão mais velho, Alex Winehouse.

Cresceu no subúrbio de Southgate e fez os estudos na instituição de ensino Ashmole School. Por volta dos dez anos, funda uma banda amadora - de curta vida útil - de rap chamada “Sweet ‘n’ Sour, as Sour”. Ela descreveu a banda como sendo “the little white Jewish Salt ‘n’ Pepa” (“a pequena Salt ‘n’ Pepa judaica”).

Ganhou a sua primeira guitarra eléctrica aos 13 anos de idade e por volta dos 16 anos, já cantava profissionalmente ao lado de um amigo cantor de soul, Tyler James.

Seu álbum de estréia, Frank (2003), foi indicado para o Mercury Music Prize. Em 14 de Fevereiro de 2007, ganhou um Brit Award por Melhor Artista Feminina Britânica entregue pela Emma Bunton.

Seu segundo álbum, Back To Black (2007), recebeu 6 indicações para o Grammy 2008, incluindo 4 nas principais categorias (Revelação, Álbum do Ano, Gravação do Ano e Música do Ano). Back to Black também teve grande sucesso comercial, sendo um dos discos mais vendido do ano, com mais de 6 milhões de cópias no mundo.

Durante o EMA 2007, recebeu um prémio surpresa: Foi feita uma votação entre os artistas de mais destaque nesse ano para saber qual o artista que merecia ganhar, tendo sido a mais votada. Artistas como Rihanna, Chris Brown e Fergie disseram que ela merece uma vez que é original, tem uma voz incrível e um ritmo único.

Se debateu juntamente ao seu (ex)marido, com problemas relacionados com drogas, tendo várias vezes tentado superar o vício em clínicas de desintoxicação. Os tablóides britânicos a elegeram como alvo preferencial, destronando deste modo Peter Doherty (líder dos Babyshambles) como junkie mais famoso da Grã-Bretanha.

Todos os seus fãs e mais diversos apreciadores deveriam saber que Amy foi uma diva única no mundo da música, dona de um ritmo, de uma voz, de uma presença e de um talento incomparável e obviamente peculiar. Se já não é, será uma lenda no mundo da música. Amy já esta imortalizada em estátua no Museu de Cera de Londres.

Em janeiro de 2011, retornou aos palcos para 5 shows no Brasil. Entre junho e julho ela tinha diversas apresentações marcadas pela Europa e esperava-se que ela apresentasse um pouco do novo material, prometido há um bom tempo. A turnê foi cancelada depois da primeira apresentação da fase Européia na Sérvia onde foi vaiada, pois esquecia as letras, saia do palco várias vezes, inclusive chegou a jogar dois microfones no público. Ela estava visivelmente bebada e drogada.

No dia 23 de julho de 2011, aos 27 anos, Amy foi encontrada morta em sua casa, em Camden, Londres. A informação teria sido divulgada pelo jornal The Daily Mirror e confirmada pela polícia inglesa. O jornal The Sun, divulgou notícia sobre a morte, informando que a polícia foi chamada às 16:05, a uma propriedade ao norte de Londres, devido a uma mulher ter sido encontrada desacordada. A causa da morte ainda não foi confirmada. A sua morte gerou uma grande repercussão na mídia e deixou milhões de fãs emocionados e na esperança de reviver o talento da cantora com o lançamento de seu terceiro álbum, no qual Amy trabalhava nos últimos tempos. Sua morte também fez com que Amy se tornasse mais uma integrante do eterno 27 Club, o grupo de estrelas do rock que morreram aos 27 anos de idade, como Brian Jones, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison e Kurt Cobain

Em menos de 24 horas de sua trágica morte, o álbum Back To Black estava no topo de 14 dos 22 iTunes existentes e o álbum Frank estava no top 10 dos mesmos 14 iTunes. Rehab se encontrava no top 100 de diversos iTunes, inclusive no top 20 do iTunes americano.



http://www.lastfm.pt/music/Amy+Winehouse/+wiki

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