15 de maio de 2010

Cegonha-branca


Acabadinha de chegar
Viajou nas asas do vento
Noutras terras além mar
Aqui vem pra procriar
Novas crias ver nascer
Na primavera em flor
Volta ao ninho com amor
Faz do sul o seu viver
Na planície a renascer
Tufos de flores amarelas
Outras bancas e singelas
Como as penas da cegonha
São as penas que carrego
Penas de gente que sonha
Que um dia voltará
O oiro ao Alentejo
O trigo loiro renascerá
A terra por fim brilhará

Poema de Antónia Rúivo

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